Se minha ilusão for metida,É a realidade que leviana
Fugiu de minha razão
E por alguns minutos deu-me vida.
Se for meu peito de herói,
São meus sonhos desmedidos
E que por pura vaidade
Apossou-se de minha existência.
Se minha alma for de mulher,
É meu corpo de donzela
Que perdida em desejo
Devaneou-se pelo mundo.
Se minha ilusão for realidade,
É que o herói sucumbiu-se em fantasias
A donzela desmanchou-se em prazer
E minha existência perdeu-se em volúpia.
Verônica Bastos
23ABR2002
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