Há muito tempo...
As gaiolas estão fechadas,
Os sorrisos estão calados
E às vozes estão veladas.
Há tempos e tempos...
Que o sol está pálido
A lua plácida, muda,
Os ventos estão surdos.
Há tempos, muito tempo...
Que as portas batem,
Que a noite fria uiva,
E as gaiolas aprisionam.
Há tempos e tempos...
Que tudo vejo, nada sinto;
Tudo penso, nada vivo;
Há tempos estou em gaiolas.
Verônica Bastos
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